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terça-feira, 13 de setembro de 2011


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. (…) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma. Marina Colasanti

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